O que só agora começa a ser aceito, estudado e difundido, já era de meu conhecimento, pelas "boas lições do meu pai".
A Câmara de Vereadores da cidade de Jaú, no interior de São Paulo, aprovou por unanimidade um projeto que obriga estabelecimentos como lanchonetes, bares, restaurantes, hospitais e repartições públicas municipais a afixarem cartazes alertando para o risco do consumo da carambola e do suco da fruta. A lei, também, estabelece aos donos de estabelecimentos que evitem a venda da fruta a pessoas que tenham complicações renais.
A carambola tem uma toxina que pode matar portadores de insuficiência renal. O rim normal filtra a toxina. A iniciativa dos Edis tem mais aspecto de alerta do que de proibição às pessoas que têm insuficiência renal, para que não venham a sofrer as consequências. A neurotoxina, se não for filtrada, vai direto para o sangue. Se o paciente portador de insuficiência renal comer a fruta, ele deve informar ao médico, pois corre o risco de uma crise de soluços, confusão mental, entrar em coma e morrer, se não fizer hemodiálise, para os três últimos casos. Os diabéticos também correm riscos e 99% da população desconhecem os danos causados pela carambola.
O médico Eduardo Martins Rebec, nefrologista do setor de hemodiálise da Santa Casa de Jaú, confirmou o risco no consumo da fruta. "Há risco de morte, sim. O rim de quem tem insuficiência não consegue eliminar a toxina, que se acumula no sangue e acomete o sistema nervoso central. Se o portador de insuficiência renal ingerir a carambola, pode ter convulsões e entrar em coma com risco de óbito", alertou o profissional de saúde.
"Soube da periculosidade da carambola quando, em janeiro de 2010, minha esposa esteve internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Na prescrição de sua dieta, estava explicitamente recomendado que pacientes portadores de insuficiência renal não deveriam consumir essa fruta." Moacyr Mansur.
"Sei disso há muito tempo, pois meu pai, empiricamente, repetia: "Por que os passarinhos não comem carambola, mesmo sendo doces?" Luis Claudio.
O que só agora começa a ser aceito, estudado e difundido, já era de meu conhecimento, pelas "boas lições do meu pai".
Adaptação,
Luis Borsan
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